REDAÇÃO | ZUMZUMZUM ONLINE | PORTO VELHO, RO
O Juízo da 2ª. Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho pronunciou e decidiu levar ao banco dos réus duas pessoas acusadas de envolvimento no assassinato a jovem Monalisa Gomes da Mata, de 24 anos. O crime aconteceu na madrugada do dia 6 de dezembro de 2021, em Porto Velho.
T.C.A e J.P.P.S serão julgados por feminicídio. T.C.A, namorado da vítima à época foi incurso nos artigos 121 (homicídio), e incisos I (motivo torpe), III (asfixia), IV (utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e VI (contra a mulher por razões da condição de sexo feminino).
J.P.P.S foi incurso nas sanções art. 121, §2°, incisos III (cometido por asfixia), IV (utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e VI (contra a mulher por razões da condição de sexo feminino) e §2º-A, inciso I, do Código Penal (Violência doméstica).
A sentença de pronúncia não trouxe nada do que a mídia noticiou no dia e na semana posterior ao assassinato nos programas policiais: a vítima não se matou, e sim, foi morta por estrangulamento pelo namorado da vítima que tentou ludibriar, ao lado do colega J.P.P.S, de que o crime se tratava de um suicídio.
Outras situações trazidas pelo Juízo na sentença já eram de conhecimento público: T.C.A, o namorado da vítima era violento, a vizinhança ouviu todo o barulho da confusão ocorrida no interior do apartamento no dia do crime. Policiais militares estiveram no local horas depois e ouviu depoimento dos vizinhos.
O depoimento das testemunhas derrubou toda a estória engendrada pela dupla sobre o possível suicídio, inclusive a tese de que os dois haviam saído da casa após a confusão e, quando retornaram já encontraram a vítima morta com o fio envolto ao pescoço. Horas antes, a vítima já havia pedido socorro a um vizinho.
O julgamento ainda não tem data marcada e os acusados poderão recorrer da sentença de pronúncia.